3.11.10

pensamento do dia parte II

acusaram-me num blog para aí perdido, a propósito de se falar de coisas que fazem mais parte da minha vida real do que na vida virtual da senhora que escreveu o dito post, dona de tão ilustre blog que até já vendeu livros e o camandro, de destilar fel no comentário que fiz e para me preocupar mais com a minha vida (depois de lhe ter escrito que era uma pessoa feliz, que sempre fui uma pessoa feliz sem ter de me preocupar com este tipo de merdas). sim, o comentário era enorme, não tanto para argumentar ou provar o meu ponto de vista, mas acima de tudo, porque tinha muito para dizer sobre o assunto.
falava-se, portanto, de vida de gente casada vs vida de gente solteira.
a senhora com o máximo direito de escrever o que bem lhe aprouver pois está na sua casa, defendia que a vida de gente casada era uma coisa que lhe fazia alguma espécie, porque se por um lado era um sonho que gostava de ver realizado, dizia e defendia por a+b que ia ter de tomar banho todos os dias (sim, porque diz que algum desleixo é saudável) e ia poder deixar de se masturbar, perder o seu espaço, e que isso de se viver com alguém é o fim do romance e do mistério. escrito assim mesmo. perante tais factos, ripostei, qual cão que entra por porta alheia sem ser convidada, e dei ar da minha graça. falei-lhe das maravilhas da vida a dois e que não havia que temer, que o ser humano é um ser em constante mutação, que há que reinventar, que isto da felicidade não depende assim tanto das relações, o que interessa é estarmos bem connosco mesmos, que existe uma proliferação dos velhos clichés em detrimento de valores nobres, sentimentos bonitos como o amor, que ainda se confunde liberdade e espaço com vida de solteiro, etc etc etc. um monte de coisas bonitas de se dizer.

vá que a gaja me diz que destilei fel. e para me meter na minha vida. em duas linhas.

às vezes tenho saudades de ser a velha ana que manda logo f*****.

está bem que eu acho que aquilo são desculpas para justificar o estado civil e a frustração mal amanhada, mas acabei por dizer que ninguém devia sentir-se na obrigação de ter de dar satisfações a ninguém da sua vida. insinuei que aquilo provinha da velha mania de que toda a gente tem de ser casada e ter filhos senão não é pessoa normal. acho que foi isso que a ofendeu. fui com o dedo à ferida. mas nem foi de propósito. ou terá sido? hmmmm.......

1 comentário:

Spider Pig disse...

Dor de corno e falta de piço?! Talvez...