19.8.11

eu anónima me confesso...

Falar de passado, ou de dor, ou de histórias de família, ou até do próprio amor deve ser algo anónimo ou, quando muito, heterónimo. Não se deve cair no erro de se jogar ao fundo do poço enquanto outros "vêem". Certas coisas devem por vezes ser feitas sem pares de olhos curiosos, porque a mais das vezes, ou somos considerados patéticos ou somos apenas maus perdedores. Não há nada de bravo ou heróico em chorar a dor de corno ou falar de coisas que mais ninguém entende a não ser um punhado mal cheio de almas sós.

Porquê? Porque não somos apenas feitos disso, isso é apenas uma parte, e se todos à nossa volta acreditarem nisso, é nisso que passamos também a acreditar e é nesse pequeno nada que tornamos o nosso tudo.





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